quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Especial | Tecidos



Tipos de tecido

Tecidos Naturais

Algodão: Encolhe se for lavado a alta temperatura e resiste bem ao ferro.

Vantagens: fresco, flexível e resistente

Desvantagens: não retém bem as cores e tende a amassar com facilidade

Lã: Encolhe se for lavada a alta temperatura e deforma se for posta para secar pendurada.

Vantagens: isolamento térmico, grande poder de absorção e grande capacidade de recuperação

Desvantagens: tende a enrijecer e amarelar

Linho: Deve ser lavado sempre à mão e nunca deve ser centrifugado; resiste bem ao ferro.

Vantagens: fresco, agradável ao tato e resistente à sujeira

Desvantagens: amassa com muita facilidade

Seda: Não admite temperaturas muito altas nem deve ser centrifugada. Deve ser passada com ferro a baixa temperatura e sem vapor.

Vantagens: forte, leve, de toque agradável e retém bem as cores

Desvantagens: deve ser lavada sem esfregar e sensível ao suor

Tecidos Artificiais

Acetato, Raiom e Viscose: Não devem ser centrifugados para evitar deformações.

Vantagens: têm um toque sedoso e fixam bem as cores

Desvantagens: baixa resistência à umidade, queimam  com facilidade e concentram eletricidade estática

Tecidos Sintéticos

Poliéster, Náilon e Elastano: Altamente sensíveis ao calor; devem ser lavados em água morna e passados a baixa temperatura sem vapor.

Vantagens: muito resistentes, amassam pouco e retém bem as cores

Desvantagens: queimam com facilidade e concentram eletricidade estática

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Dicas rápidas da Meg


Glossário dos Calçados


Calçados Femininos

Ankle boot: bota sem cano;

Cuissard boot: bota com cano até a coxa;

Flat boot: bota com solado raso;

Chanel: sapato aberto atrás, com tira;

Scarpin: calçado com bico longo e fino;

Mule: calçado aberto atrás;

Peep-toe: calçado aberto na frente.




Calçados Masculinos

Brogue: calçado com furinhos no peito do pé em forma de asas abertas;

Derby: sapato social com costura transversal no peito do pé com cadarço e bico mais fino e quadrado. Todo em couro, inclusive o solado;

Dock-sider: calçado esportivo com couro macio e costura grossa em forma da letra U no peito do pé;

Mocassim: calçado casual com costura em U no peito do pé;

Nobuk: calçado esportivo com couro virado com aparência de camurça;

Oxford: calçado social assemelhado ao derby, mas com o bico mais arredondado;

Penny loafer: calçado esportivo ou esporte fino com tira transversal na parte mais alta do pé.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Com a palavra, a psicóloga - O Encanto nosso de cada dia



Lendo um texto do Padre Fabio de Melo, minha imaginação me levou a vários encantos que já vivenciei em minha vida. 

Transcrevo aqui esse artigo para que vocês também possam viajar no tempo e percebam  quantos encantos já viveram e com certeza ainda viverão.

"Ainda bem que o tempo passa! Já imaginou o desespero que tomaria conta de nós se tivéssemos que suportar uma segunda feira eterna?

A beleza de cada dia só existe porque não é duradoura. Tudo o que é belo não pode ser aprisionado, porque aprisionar a beleza é uma forma de desintegrar a sua essência. 

Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado. Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos. A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia. Certa vez, ela resolveu armar uma armadilha para o pássaro encantado. Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto. O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar. Foi então que a menina descobriu que, o canto do pássaro só existia, porque ele era livre. O encanto estava justamente no fato de não o possuir. Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto, a parcela de encanto que seria necessário, para que a menina pudesse suportar a vida. O encanto alivia a existência... Aprisionado, ela o possuía, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto!

Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto...Por vezes, insistimos em capturar o encantador, e então o matamos de tristeza.

Amar talvez seja isso: Ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também.

Precisamos descobrir, que há um encanto nosso de cada dia que só poderá ser descoberto, à medida em que nos empenharmos em não reter a vida.

Viver é exercício de desprendimento. É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas.

Há uma beleza escondida nas passagens....Vida antiga que se desdobra em novidades. Coisas velhas que se revestem de frescor. Basta que retiremos os obstáculos da passagem. Deixar a vida seguir. Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade. Talvez seja por isso que o verbo dividir nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria. Eles só são suportáveis à medida em que os dividimos...E enquanto dividimos, eles passam, assim como tudo precisa passar. Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo. O tempo está passando... Uma redenção está sendo nutrida nessa hora.

Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Presta atenção. São miúdos, mas constantes. Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história. Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só pra você. Ele só é encantado porque você não o possui. E nisto consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o pássaro encantado, quando você menos imaginar, voltar a pousar na sua janela". (Padre Fábio de Melo)


Roselene Toledo
Psicóloga - CRP 06/98.530

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Esse eu não recomendo



Já faz algum tempo, comprei um delineador da Clinique e me arrependi. O delineador parecia aguado demais, demorava para secar e acabou muito rápido. 

Não sei se dei muito azar, de repente foi um problema isolado, mas acabei me desiludindo com a marca e não recomendo a ninguém. 


Eau de Parfum, Eau de Toillete ou Eau de Cologne? Você sabe a diferença?


A fragrância é a mesma, o que muda é a fixação e, por tabela, o valor do perfume. Quando você achar que um determinado perfume está muito mais barato do que normalmente seria, preste atenção, a diferença pode ser no tipo. Entenda um pouquinho.



Eau de Parfum
Contém de 15 a 18% de óleo de perfume em álcool. É considerada a mais concentrada, por isso é a mais cara. Sua alta concentração faz com que ela fixe na pele pelo prazo de seis à oito horas. Caso você goste que o perfume que você passou pela manhã dure o dia inteiro, esse é o tipo mais indicado.

Eau de Toillete
Tem concentração média de 4 a 8%, daí, um preço também mediano. Dura de quatro a seis horas na pele, o tempo de uma festa ou evento.

Eau de Cologne
É a forma que tem duração mais curta, apenas de duas à quatro horas. Sua solução é de 3 a 5% de óleo em álcool e água.

Desvendando as etiquetas das roupas




quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Dicas rápidas da Meg


Uso óculos sim, mas com muito charme!


Símbolo de sabedoria e cultura, os óculos sempre foram vistos como um acessório usado por pessoas inteligentes. E não é para menos, realmente a aparência muda muito, dando um ar de certa intelectualidade às pessoas que o usam.

A primeira referência histórica sobre a existência dos óculos está registrada nos textos do filósofo chinês Confúcio, 500 anos antes de Cristo. A princípio não tinham grau e eram usados somente como adornos. Somente no ano 900 depois de Cristo que as lentes de vidro começaram a ter grau.

Pedras semipreciosas, como o berilo e o cristal de rocha foram os instrumentos iniciais à correção visual para perto e eram cortadas e usadas como uma espécie de lente de aumento, mais tarde colocadas sobre os olhos, daí o nome óculos, que vem do termo ocularium, da Antiguidade Clássica, que designava os orifícios feitos nas armaduras das cabeças dos soldados que lhe permitiam enxergar.

O primeiro par de ferros com aros grandes, unidos por rebite, foi descoberto na Alemanha, em 1.270. Com movimentos de compasso, permitia ser ajustado precariamente sobre a ponta do nariz e ainda não haviam hastes de suporte. As hastes fixas apoiadas sobre as orelhas só surgiram no século XVII, mas mesmo assim os modelos sem hastes continuaram a ser usados até o início do século XX.

Já as lentes escuras ou verdes, foram usadas pela primeira vez pelo imperador Nero durante as famosas apresentações públicas nas arenas romanas.

O primeiro par de óculos com lentes escuras e armação surgiu na Alemanha, no século XIII, ainda pesado e desconfortável. Foram os franceses, no século seguinte, que introduziram um novo design e o nome de pince-nez (pinça de nariz), porque ficava preso na ponta do nariz. O modelo com duas hastes laterais, como os atuais, surgiu apenas no século XVII e, até o século XX, era feito sempre com lentes verdes. Na década de 60, esse cristal, pesado, foi substituído pelo acrílico e pelo policarbonato.

Seja lá qual for o tipo de óculos, de grau ou escuros, eles começaram a seguir as tendências da moda e a definir um certo estilo a quem os usasse. Houve época em que os com a armação mais grossa era o mais usado, outra época os óculos com armação fina eram mais frequentes, na verdade os formatos das armações variaram muito ao longo dos anos, podendo ser curvilíneas, redondas, ovais ou aviadores e com cores diversas como vermelho, verde, azul, branco, etc.

Além da moda, leva-se em consideração também o formato do rosto. Para cada formato de rosto, recomenda-se um modelo diferente de armação de óculos:

Rostos Ovais
Praticamente todos os modelos de óculos favorecem, por ser considerado um formato equilibrado. Recomenda-se não escolher modelos muito largos, que podem "sair" do formato do rosto, parecendo inadequados. A parte superior da armação deve seguir a linha da sobrancelha;


Rostos Redondos
Devem ser usados óculos que deem a ilusão de um rosto mais fino e longo, pois o rosto redondo tem como características marcantes a testa e o queixo arredondados. Para isso, recomenda-se o uso de armações do mesmo tamanho ou maiores que o rosto, com linhas retas e angulares (quadrados ou retangulares). Não se recomenda o uso de óculos redondos. Invista em hastes grossas e de tom claro;


Rostos Quadrados
As armações curvilíneas, redondas ou ovais são as mais recomendadas, assim como as lentes sem armação inferior, suavizando e definindo o rosto, pois a armação deve evitar chamar a atenção para a parte inferior do rosto. Elas não devem ser mais estreitas nem largas que a parte mais larga do rosto;


Rostos Retangulares
Para criar a ilusão de um rosto mais largo, a armação deve acentuar mais a largura que a altura. A opção são modelos redondos, equilibrando o rosto com queixo ou testa proeminente. Experimente hastes decoradas ou em cor contrastante;


Rostos Triangulares Invertidos (rosto mais largo em cima do que em baixo) / Coração

É recomendada uma armação, de preferência, sem aros ou armações estreitas, que conferem o equilíbrio e fazem o maxilar parecer mais largo;


Rostos com formato de Diamante

As recomendações são modelos ovais ou sem aros, para que haja a ilusão de largura maior acima das maçãs do rosto, complementando as bochechas mais salientes.

Sobrancelhas
Uma dúvida frequente são as sobrancelhas. Elas não devem ficar escondidas pela armação dos óculos, pois dependendo do grau elas podem crescer ou diminuir. Se as sobrancelhas forem espessas, os óculos devem delineá-las por dentro.

Nariz
Largo: Use ponte alta e estreita
Grande: Ponte clara ou um pouco mais baixa do que a linha superior da armação
Pequeno: Aposte em ponte mais alta e arredondada.

Cor ideal das lentes
Cinza: todas as ocasiões
Marrons: ideais para dirigir
Azuis ou verdes: ótimas para usuários de computador
Amarelas,em tons pastel e claras: indicadas para ambientes fechados
Espelhada: ideais em caso de reflexo de claridade muito forte.

Cores de olhos, cabelo e pele: tudo pode influenciar na escolha da armação que melhor combina com você.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Com a palavra, a psicóloga - Autoestima e Motivação


Estar insatisfeito com a própria vida é um sentimento que a maioria de nós experimenta ou já experimentou em algum momento. A insatisfação pode ter raízes muito mais profundas e geralmente está relacionada a emoções como a frustração, a mágoa ou uma autoconfiança frágil.

Muitas vezes a projetamos em situações exteriores de nossa vida – dificuldade financeira ou a não realização afetiva - e deixamos de olhar com profundidade para nosso interior, e ai descobrirmos qual a sua origem. Consequentemente criamos um padrão mental de reclamações e queixas que fortalece ainda mais o ressentimento e a infelicidade com a própria vida.

A insatisfação causa irritabilidade, que por sua vez, pode causar revolta, desanimo, apatia, ressentimentos e outros sentimentos negativos.

Por exemplo, estou muito descontente com meu emprego, acordo sem vontade de ir trabalhar, estou desanimado, já fico de mau humor só de pensar que tenho que ir trabalhar, mas vou levando e nem sonho em mudar profissionalmente, porque para mim tudo é difícil, ou sonho demais, idealizo, mas não concretizo nada.

De repente alguém diz que conseguiu o emprego de seus sonhos, ai, vem o pior... Por que ele e não eu? O que ele tem que eu não tenho? Por que Deus só olha para ele?

E por que isso ocorre???

Porque muitas vezes estamos “dormindo” na nossa existência, não damos a devida atenção aos acontecimentos, às nossas emoções, às necessidades que temos emocional, mental, física  e principalmente espiritual.

“A autodepreciação é fator preponderante para a infelicidade pessoal e para o relacionamento com outras pessoas, em razão do desrespeito a si mesmo. Quem se subestima, supervaloriza  os outros, fazendo confrontos entre si e os demais de forma inadequada...”.[1]

E ai, queremos mudar de trabalho, viajar, acabar com casamento, mudar os relacionamentos sociais.... E na verdade, o problema não esta nos outros, mas enraizado em nós. Porque nossa autoimagem incorreta, muitas vezes feita de autopiedade ou com autopunição, tornando nossa visão defeituosa que altera a visão do mundo e das outras pessoas.[2]

Talvez a mudança de emprego, alterar a vida conjugal e social possam contribuir para um despertar interior, que é muito difícil. Há necessidade de coragem para modificar-se, despir-se e se olhar de frente para perceber as qualidades e defeitos que todos temos.

Em qualquer lugar que estivermos, nosso universo interior estará conosco. Podemos mudar de emprego, mas se não houver uma mudança de perspectiva, de valores, iremos enfrentar os mesmos problemas em pouco tempo.

A insatisfação é irmã gêmea do tédio, se temos uma vida sem muitas atividades que nos dê prazer, nos entregamos totalmente a ociosidade, não buscamos atividades edificantes para preencher nossos momentos; criando, muitas vezes, campo propicio para a insatisfação, porque não  teremos desafios que nos anime nas mudanças.

Joanna de Ângelis escreve que ao ignorarmos as inesgotáveis possibilidades que a vida nos oferece e a coragem de nos olharmos com profundidade contribui para a insatisfação. Não colocamos nosso olhar na possibilidade de conquista de novas oportunidades, achamos que tudo está feito e terminado, nos entregando ao fatalismo que gera desmotivação para novas conquistas.

Como podemos mudar esse estado emocional???

Aceitando as situações, isso quer dizer que somos coniventes com tal coisa, mas que não nos rebelando teremos mais condições internas (mental/emocional) de refletir sobre nossos incômodos e buscar, com um olhar ampliado, as possibilidades de outras oportunidades de mudança.

No decorrer da existência nos condicionamos ao comodismo, desesperança, insatisfação..., e nos adaptamos ao habitual, ou seja, nos automatizamos. Enquanto nossa mente permanecer entorpecida não conseguiremos identificar a  finalidade existencial. Livrar-nos de todos os resíduos de negativismo e  antagonismo, iniciando um novo ciclo de experiências de equilíbrio.

Portanto, precisaremos saturar nossa mente com novos pensamentos de otimismo, esperança, desejos de conquista, da luz do amor, do perdão, do bem. A medida que ampliamos o campo mental, mais facilmente adquirimos novas aquisições psíquicas, que irá nos ajudar a nos livrarmos das cargas negativas.

O auto amor e o reconhecimento de nossas capacidades positivas  são os melhores caminhos para vencermos a insatisfação, para sairmos da mesmice em que estamos, para conquistarmos novos caminhos de êxito.

Sempre procurar a plenitude espiritual, não importando o rotulo religioso, porque a comunhão com o Arquiteto do Universo e que habita dentro de cada um, com certeza teremos mais confiança e determinação de continuarmos em constante mudança para melhor.

Roselene Toledo
Psicóloga - CRP 06/98.530





[1] Livro: Autodescobrimento, espirito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, p. 119.
[2] Idem.