domingo, 3 de novembro de 2013

Festa de Confraternização da Empresa | Divirta-se com sabedoria


Fim de ano chegando, as festas começam a fazer parte do seu calendário e a confraternização da empresa é uma delas. É nessa hora que você precisa ficar atenta para não jogar no ralo todo o respeito e a admiração conquistada no resto do ano. Aliás, essa é uma oportunidade para chamar a atenção positivamente, não que os gestores vão à festa para ficar de olho nos funcionários, até porque, é um momento de relaxar, inclusive para eles, mas se você extrapolar, vai pegar muito mal.

A festa de confraternização da empresa é uma ocasião para que os funcionários esqueçam o estresse do trabalho e divirtam-se com aqueles que fazem parte da convivência diária, então tenha cautela para não ser o assunto principal da empresa no dia seguinte.

Garanta a presença
Afinal, algumas pessoas deram duro para que essa festa fosse realizada. Um pouco de consideração não faz mal e te livra da fama de antipática, especialmente se a sua ausência nas confraternizações tem sido recorrente.

Ir sozinha é melhor
Principalmente se quem seria o seu acompanhante não conhece ninguém. Ficar presa a alguém na festa inteira e não fazer o papel que deveria ser feito, o de confraternizar com os seus colegas de trabalho, tira o sentido da festa.

Discrição no visual e no make continuam valendo
Acerte no traje informando-se sobre o tipo de festa. Regrinhas do Dress Code continuam valendo, por isso nem pense em decotes muito profundos, exageros e saias muito curtas. Se você vai para a festa direto da empresa, mude o visual acrescentando acessórios mais refinados. Seja discreta e elegante! Lembre-se, menos é mais.

Horário
Chegar muito atrasada ou ser a última a sair é deselegante. Eu sei que alguém terá que ser o último a chegar e o último a ir embora, mas que não seja você!

Circule no ambiente e apresente-se
A festa de final de ano nas empresas tem como objetivo confraternizar, portanto, esse é o momento de falar com pessoas que você encontra no elevador, na portaria, que trabalham em outras áreas e até em outras filiais, mas tenha cautela para não conversar sobre trabalho, porque, para esse fim, existem as reuniões.

Puxar saco de chefe não funciona
Ir à festa e servir de “babá” para chefe achando que isso vai te render aquele aumento ou aquela promoção, não funciona. Você tem que chamar a atenção pela sua postura elegante e conseguir o seu aumento pela sua competência no dia a dia. Seja educada com ele e com todos os seus colegas de trabalho, mas divirta-se!

Exagero no Álcool
Pode ser um perigo para a sua reputação. Conheço pessoas que nunca mais conseguiram refazer a imagem, depois do vexame dado na festa de final de ano da empresa, por conta de exagero na bebida. Dar vexame, tornar-se inconveniente e passar mal, são os piores pesadelos de quem zela pela própria imagem. Não é proibido beber, mas conheça o seu limite e não o ultrapasse.

Paquera na festa
Se a sua empresa permite relacionamentos entre os funcionários, talvez esse seja o momento para se aproximar daquele colega de trabalho que você tem uma admiração que vai além do profissional, e se rolar uma química deixe as manifestações de carinho para outro lugar. Nunca na festa!

Dance com classe
Cuidado com a forma que você dança. Tenha classe e deixe os exageros de lado, pois isso pode ser motivo de chacota para os outros 364 dias do ano. Controle-se!

Etiqueta à mesa, sempre
Isso não tem jeito, em qualquer lugar, em qualquer ocasião tem que ser usada. Caso você não saiba, observe as pessoas a sua volta. Como dizem, conhece-se muito de alguém, conforme esse alguém se comporta à mesa.

sábado, 2 de novembro de 2013

Falta de educação | o mau dos tempos modernos

Vou abrir o mês de novembro abordando um assunto que está me preocupando e, em alguns casos, me deixando um pouco atônita: Educação – ou melhor, a falta dela.

Tenho pessoas maravilhosas em minha vida que foram colocadas como anjos que fazem por mim e desejam para mim coisas boas e agradáveis, e eu não tenho dúvidas que tratam-se de sentimentos verdadeiros. Eu agradeço à Deus por tê-las colocado em minha jornada, mas hoje vou abrir um pequeno espaço no meu Blog para escrever sobre pessoas que estão em todos os lugares e situações, as mal educadas.

Somos em quatro irmãs e meus pais sempre tiveram a preocupação em nos manter, no mínimo, sociáveis. Claro que cada uma tomou um rumo na vida, e cada uma de nós tem o seu próprio temperamento, mas a boa educação sempre fez parte dos ensinamentos que eles nos passaram. Podíamos não ter dinheiro, mas sempre foi uma preocupação deles que tivéssemos valores e princípios - não se trata de regrinhas de etiqueta, que não deixam de ser importantes, claro! - mas, no momento eu estou me referindo ao que deveria ser inerente a todo ser humano, o respeito ao próximo.

Infelizmente, pelo que posso notar, e essa não é uma reclamação exclusivamente minha, a educação e o respeito não têm sido usados com frequência por algumas pessoas. Eu estou falando sobre os pequenos gestos e atitudes do nosso dia a dia como, por exemplo, desejar um bom dia, agradecer a alguém ou pedir por favor. Estas, são atitudes que estão ficando cada vez mais escassas e esquecidas.

Moro em um edifício onde mal conheço os meus vizinhos e parte deles - não vou generalizar, pois eu não estaria sendo justa – são tão amargos e mal humorados que me fizeram abolir as reuniões de condomínio do meu calendário.

Outro tipo de gente é aquela que acha que ter dinheiro a isenta de ter educação, afinal, na cabeça dela, quem tem dinheiro não precisa de mais nada! A arrogância predomina. Por que ser gentil com alguém que não vai dar nada em troca? Que conveniência se teria no simples ato de dizer um bom dia para alguém que, a princípio, não vai proporcionar, para essas pessoas, os valores que elas colocaram como prioridade na vida delas?

Não se trata de uma geração específica, se bem que os jovens estão deixando mais a desejar nesse quesito mas, encontro pessoas de todas as idades e de todas as profissões que fazem questão de economizar nos sorrisos e nas pequenas gentilezas. Não sei que tipo de “economia” é essa que só pode render a antipatia.

No trânsito então, como diria uma ex-colega de trabalho, só por Deus! Quanta gente estressada, mal humorada e, eu diria, de alta periculosidade. Sim, porque uma pessoa que sai dirigindo cometendo todos os tipos de infrações para se dar bem e chegar ao destino delas mais rápido que o resto dos motoristas da cidade, tem que ser considerada um risco a humanidade.

Infelizmente, para finalizar, tenho a dizer que essas pessoas a quem me referi não fazem a mínima questão de olhar o outro com generosidade e o que, de fato, mais me entristece é saber que a tendência é só piorar.


Grande abraço a todos.

Magali Perdigão